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Tontura
A tontura é descrita como uma perturbação inespecífica do senso do equilíbrio, que pode ter diferentes apresentações, como a tontura rotatória (vertigem), desequilíbrio estático, desvios de marcha, sensação de fraqueza ou desmaio, entre outros. Estas manifestações ocorrem em grupo heterogêneo de pacientes, com causas diferentes e precisa ser avaliado cuidadosamente pelo médico especialista, para que o diagnóstico seja feito corretamente.
Entre as diversas causas que podem causar alterações de equilíbrio pode-se citar as doenças próprias do vestíbulo, popularmente conhecidas como labirintite, entretanto existem causas cardio-vasculares, dieta, reação a medicamentos e substâncias tóxicas, dores crônicas cervicais, tumores do sistema nervoso central e doenças vasculares intra e extra-cranianas.
A tontura pode variar de breves e discretos eventos de desequilíbrio até alterações incapacitantes do equilíbrio que impedem o indivíduo afetado de desenvolver suas atividades diárias, algumas vezes dificultando as mais básicas providências do dia-dia. A avaliação do paciente com tontura incia-se com cuidadosa história clínica, que muitas vezes indica o diagnóstico. Também é importante o exame físico minucioso, com pesquisa de provas de equilíbrio e testes neurológicos.
Uma série de exames podem ser utilizados para a investigação clínica do paciente com tontura. A indicação dos exames deve ser feito de maneira específica e direcionada, de acordo com as características clínicas de cada caso, orientada pelo médico assistente.
Frequentemente é necessária a avaliação do ouvido interno (labirinto), um dos principais órgãos responsáveis pelo nosso equilíbrio. Esta avaliação é realizada através de exames de audiometria, otoemissões acústicas, vectonistagmografia, entre outros. O tratamento da tontura é direcionado para o diagnóstico específico de cada paciente e pode variar de maneira significativa. Em casos em que o labirinto é o principal causador do quadro clínico, o tratamento instituído é constituído de várias abordagens, descrito como terapia otoneurológica integrada. Este tratamento envolve cuidados de dieta, controle de doenças metabólicas e doenças associadas, uso de medicação para alívio sintomático e de manutenção e por fim tratamento de reabilitação vestibular; um tipo de fisioterapia especializada para treinar e incrementar a função vestibular (do equilíbrio).
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